quinta-feira, 17 de novembro de 2016

O Diário de Anne Frank

NOME: Annelies Marie Frank
DATA DE NASCIMENTO: 12- de junho de 1929
DATA DE FALECIMENTO: Fevereiro de 1945
PAI: Otto Frank(banqueiro)
MÃE; Edith Frank
IRMÃ: Margot Frank
Anne foi uma adolescente alemã vítima do holocausto, essa jovem  de origem judia deixou uma grande mensagem para o mundo é uma das pessoas mais conhecidas do século XX,
Se você não sabe quem é vem comigo que te conto.

 Aos 4 anos de idade Anne e sua família mudam-se para holanda, devido a Hitler declarar perseguição  aos judeus ,mas em 1942 essa perseguição chega a Holanda, Otto e sua família junto com mais quatro  pessoas decidem se esconder num anexo que ficava numa área comercial (do sótão do escritório de pai da Anne).

O livro vai narrar a vida de Anne e de seu dia a dia na época que ela morava neste anexo,Kitty é como ela chama o diário e é sua principal confidente.
A principio escrevia para si, mas um dia um homem membro do governo  no exílio, holandês, chamado(Gerrit Bolkestein),declarou em transmissão radiofônica que depois da guerra ele queria recolher testemunhos oculares do sofrimento ocorrido durante a ocupação alemã e que daria preferência a cartas e diários.
Anne começou a reescrever o diário e a organiza-lo, por ter o sonho de publica - lo.

 Esse livro teve versões para o cinema e tem até um anime.
Foi traduzido para 67 línguas.
Vou falar sobre alguns pontos que acho interessante dele.

Ela começa nos contando que os judeus eram proibidos de entrar em certos estabelecimentos(como casa de cristãos, cinemas e teatros), eram obrigados a andar com uma estrela amarela e não podiam sair as ruas entre 20;00 da noite e 6;00 da manhã.
Num dia frio ás 5 da manhã ela e sua família fogem para o anexo( cada um vestiu uma roupa em cima da outra ela inclusive menciona que ficou sufocada por tanta roupa que usava).
A tristeza por ter que deixar sua gata.
O receio de ter que morar com pessoas estranhas.

Anne tinha um relacionamento complicado com a mãe, na cabeça dela sua mãe preferia Margot sua irmã mais velha.
Mesmo assim tinha a plena consciência do que acontecia e se achava uma pessoa  de sorte, já que tinha onde dormir e estava com sua família.
O livro é emocionante mas também incomoda no sentido que te deixa pensativa, na parte em que ela relata, onde achou uma solução para não ficar com medo dos tiros(era bem simples, subir e descer as escadas de madeira,procurar tropeçar assim os arranhões ,da queda a dor atrapalhava á escutar os tiros).

Posso dizer, que compartilho da mesma ideia de Anne quando ela disse:
_É praticamente impossível construir a vida sobre um alicerce de caos sofrimento e morte!

A ultima história narrada por Anne é em 1 de Agosto de 1944,próximo do fim da guerra a família de Anne e seus companheiros, foram traídos misteriosamente.
Todos foram mandados pra um campo  de concentração.
Otto foi o único que sobreviveu ele morreu em 19 de agosto de 1980.
Anne morreu de tifo(3 meses antes de completar 16 anos).
Para mim Anne não era uma sonhadora mas uma menina que era otimista quanto ao futuro, que mesmo diante de dificuldades não perdeu a fé em Deus, não deixou de amar , de ser alegre  e de agradecer.

No livro a culpa é das   estrelas ! Os protagonistas conhecem o anexo onde Anne viveu seus  dois últimos anos (um sonho conhecer esse lugar  ).

(fotos tiradas do google).


É isso gente por hoje é só!

Até logo Beijokas!!

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